O corpo humano possui milhões de microorganismos benéficos, presentes na pele, boca, nariz e principalmente no intestino. Porém, situações como estresse, uso de medicamentos quimioterápicos, dieta alimentar desequilibrada, fumo, entre outros fatores, favorecem o crescimento desequilibrado desses microorganismos, gerando doenças.
A espécie mais comum é o fungo cândida albicans, que provoca principalmente nas mulheres, a candidíase vaginal, uma infecção caracterizada por coceira, ardor, dispareunia e corrimento em forma de grumos. Estima-se que 75% das mulheres já apresentaram candidíase em alguma etapa de suas vidas. Este fungo também pode afetar os homens e seus sintomas são: dor durante a relação sexual, assadura na glande peniana, ardor ao urinar e leve inchaço no órgão genital.
O tratamento da candidíase deve ser na forma medicamentosa e conciliada a mudanças em hábitos alimentares, já que o principal “alimento” deste fungo é o açúcar (doces, biscoitos, pães, tortas, bolos, balas).
Deve-se evitar o consumo de amendoim e seus derivados, milho, castanha de caju, coco ralado, carnes, pois eles são suscetíveis à contaminação por fungos (Queijos, pães, cogumelos, cerveja, vinho que utilizam fungos na sua preparação). O leite também deve ser evitado, já que a lactose é um tipo de açúcar presente neste alimento.
Muitos estudos preconizam a ingestão de alimentos probióticos, como iogurtes e leite fermentados, que são bactérias benéficas ao organismo que melhoram o funcionamento do intestino e fortalecem o sistema imunológico.
Outras orientações:
* Alho e cebola: rico em alicina, uma substancia antiinflamatória e antifúngica. Dica: consumir na forma crua;
* Aloe vera: é anti-inflamatório e antioxidante, além de possuir ação no sistema imunológico;
* Óleo do coco: também contribui na prevenção e tratamento da candidíase;
* Gengibre: tem ação antioxidante, além de diminuir a inflamação;
* Peixes e óleos de peixe: ricos em Ômega-3;
* Azeitonas, azeite de oliva, hortaliças verdes, ervas;
* Cereais integrais: linhaça, aveia, amaranto ou quinoa.
Sendo assim, pode-se perceber que a modificação dos hábitos alimentares é de suma importância no tratamento da candidíase vaginal. Mas toda e qualquer modificação alimentar deve ser orientada e acompanhada por nutricionista.
Dra. Érica Encinas - Nutricionista.
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