Quem não quer aquela barriga sarada para desfilar por aí, não é mesmo? Algumas pessoas tem mais dificuldade para emagrecer e fazem a tal cirurgia de estômago. Quais são os cuidados que devemos ter na hora de fazermos essa opção?
Cirurgia bariátrica, esse é o seu nome oficial. Ela consiste em técnicas de manipulação cirúrgica do estômago e/ou intestino visando tratar a obesidade e doenças associadas ao excesso de gordura corporal ou agravadas por este. Nossa nutricionista Dra. Marília Ninot, do Hospital Albert Einstein nos dá algumas dicas!
As pessoas indicadas são as com índice corporal acima de 35 ou 40 kg/m2 (Lembre-se: índice de massa corporal, IMC= peso/altura2), os que já tentaram várias vezes seguir uma dieta sem sucesso; ou inda quem está abaixo desse índice, mas com sintomas decorrentes da obesidade que afetam a saúde. Para quem é gordinho , melhor escolher um método restritivo puro, como o balão intragástrico, alternativa não cirúrgica com perda de 20% da gordura corporal.
Para quem faz a redução do estômago, em seis meses, é possível constatar perdas de 30% do peso, devido à diminuição do aporte alimentar e da absorção de alguns nutrientes. Há também uma melhora de Diabetes e Hipertensão Arterial. Como esses indivíduos costumam se excluir socialmente devido à aparência, a cirurgia possibilita uma maior inclusão social. A partir daí, é possível iniciar algumas atividades físicas, melhorando o tônus muscular, a resistência para as atividades diárias é aumentada e há melhora no sistema cardiovascular.
É importante lembrar que, não existe método de emagrecimento milagroso e eterno. É preciso se reeducar e praticar exercícios físicos mesmo depois da cirurgia. Portanto, evite alimentos gordurosos e com grande quantidade de açúcar, como sorvete e leite condensado. Quando se sentir saciado, pare de comer, assim seu estômago não sofre distensões e nem tem seu volume alterado.
Existem restrições para a cirurgia? Sim, pessoas portadoras de algumas doenças não podem realizá-la, como, por exemplo: doenças psiquiátricas descompensadas, alcoolismo crônico, vício em drogas ilícitas e doenças clínicas crônicas, tais como: insuficiência hepática, discrasias sanguíneas, doenças clínicas não compensadas , sendo algumas relativas e outras absolutas.
Pessoal, procurem duas, três opiniões médicas antes de entrar na faca. Cirurgia é coisa séria e qualquer complicação pode ocorrer no processo. Sempre realize suas intervenções em hospitais. Já pensou se você passa mal e a clínica em que está não tem a devida estrutura? Pense nisso!
Dra. Marília Ninot
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